Um tumor de pálpebra consiste em uma proliferação anormal de células na região ao redor dos olhos.
As pálpebras podem ter vários tipos de lesões tumorais, benignas ou malignas. O diagnóstico é feito pelo oftalmologista, em um exame de rotina. Quanto mais precoce o tratamento, maiores as chances de cura.
As causas são inúmeras, mas o fator genético e a radiação solar são os principais fatores de risco. Além disso, fatores alimentares e o tabagismo também contribuem para o desenvolvimento dos tumores de pálpebras.
O principal sintoma de tumor de pálpebra é o aparecimento de um caroço, uma verruga ou uma elevação na região ao redor dos olhos.
Pode-se perceber apenas uma mudança, seja visível ou sentida apenas por meio do toque.
É preciso estar atento ao notar a perda de cílios, distorção da margem palpebral, mudança na cor e textura da pele, sangramento, inchaço, feridas que não cicatrizam ou um terçol que não melhora.
Os tumores palpebrais benignos têm crescimento lento e não apresentam ulceração ou sangramento.
Os tipos mais comuns são: papilomas, cistos, nevos (pintas), hemangiomas, molusco contagioso, xantelasma.
O papiloma escamoso (verruga) é o tumor benigno mais comum da pálpebra.
A pele das pálpebras pode ser acometida por tumores malignos como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular, carcinoma das células sebáceas e o melanoma.
Esses tumores são de crescimento mais rápido, acometem pessoas mais idosas, apresentam ulcerações, vasos e deformidades locais, bem como perda de cílios. Podem apresentar-se como feridas que nunca cicatrizam.
O carcinoma basocelular é o tumor palpebral maligno mais comum e corresponde a 90% de todas as lesões malignas palpebrais. Afeta mais indivíduos de pele clara, com antecedentes de exposição ao sol e na faixa etária dos 50-80 anos.
A pálpebra inferior é a mais afetada (52%), seguida pelo canto medial (27%), pálpebra superior (15%) e canto lateral (6%). São lesões tipicamente elevadas, firmes, com vasos sanguíneos pequenos na superfície e, quando acometem a borda palpebral, em geral, ocorre perda de cílios.
Esse tumor é localmente invasivo e não é comum a ocorrência de metástases. Porém, quando não tratado de maneira correta, pode invadir o globo ocular e a órbita. Nesses casos, é necessária uma cirurgia mais radical, a exenteração da órbita.
O diagnóstico é feito no exame clínico. De acordo com as características da lesão, tamanho, aparência, formato, cor, é possível definir o tipo de tumor e se há suspeita de malignidade.
A certeza do diagnóstico é feita pela análise da lesão em laboratório, após sua retirada cirúrgica.
Nas lesões benignas, o tratamento clínico ou apenas acompanhamento estão indicados. Quando há comprometimento estético ou funcional, pode-se optar pela remoção cirúrgica.
Nos casos suspeitos de malignidade, o tratamento é quase sempre cirúrgico e, quanto mais precoce, menor a chance de sequelas funcionais e estéticas nas pálpebras.
A retirada deve ser feita com margem de segurança e o exame anatomopatológico confirma o diagnóstico e demonstra se a lesão foi totalmente removida.
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