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Tumores conjuntivais: tudo o que você precisa saber

19 ago 21
2 min
19 ago 21
2 min

A conjuntiva é uma fina membrana mucosa e transparente. Ela cobre a maior parte da superfície do globo ocular (conjuntiva bulbar), e o interior das pálpebras (conjuntiva palpebral).

Um tumor de conjuntiva se origina de uma proliferação anormal de células e pode ser benigno ou maligno.

O diagnóstico dos tumores conjuntivais pode ser feito pela observação clínica e pelo exame biomicroscopia, realizados por um oftalmologista familiarizado com este tipo de tumores. O registo fotográfico também é importante para o estudo da evolução das lesões.

Tumores benignos mais comuns

  • nevus conjuntival;
  • pinguécula;
  • papiloma;
  • granuloma;
  • dermolipoma;

Tumores pré-malignos e malignos mais comuns

  • melanose primária adquirida;
  • carcinoma espinocelular;
  • neoplasia intraepitelial;
  • melanoma.

Quadro clínico

O principal sintoma de tumor de conjuntiva é o surgimento de um caroço, mancha ou uma elevação na parte branca dos olhos. Essas lesões crescem progressivamente e podem estar associadas a inflamações, ulcerações, olho vermelho, sensação de areia e dor.

As lesões benignas tendem a ter crescimento mais lento e menos sintomático. Já as lesões malignas, tem crescimento acelerado, são mais vascularizadas e mais sintomáticas. A visão, geralmente, não é comprometida.

Fatores de risco

Os fatores relacionadas ao aparecimento de tumores conjuntivais são:

  • fatores genéticos;
  • exposição à luz solar;
  • baixa imunidade, principalmente quando associada a doenças sistêmicas tais como diabetes, HIV, linfoma e xeroderma pigmentoso.

Diagnóstico

O oftalmologista observa as características da lesão baseado no exame biomicroscópico. Alguns sinais aumentam a suspeita de malignidade, como:

  • vascularização rica;
  • grande espessura;
  • aspecto em “couve-flor”;
  • presença de pigmentos;
  • ausência de cistos.

IMPORTANTE: O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

Tratamento

Nos tumores benignos, é possível optar pelo acompanhamento clínico. Pode-se fazer uso de lágrimas artificiais e colírios anti-inflamatórios caso haja sintomas.

Nos casos muito sintomáticos ou lesões suspeitas de malignidade,a melhor conduta é a remoção cirúrgica. O material deve ser encaminhado para avaliação anatomopatológica, em que o resultado estabelece o diagnóstico definitivo.

A partir da definição do tipo de tumor, outras condutas podem ser tomadas, tais como a quimioterapia em forma de colírio, crioterapia, radioterapia ou até a ampliação cirúrgica das margens.

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