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Mamografia x ultrassom das mamas: quais são as diferenças?

08 jun 21
3 min
08 jun 21
3 min

A detecção precoce do câncer de mama passa, primeiramente, pela educação das mulheres. Afinal, o objetivo é identificar sinais e sintomas precoces dessa doença e, para isso, elas precisam entender o mínimo necessário sobre o assunto.

O rastreamento, por sua vez, envolve a aplicação de um exame como a mamografia, por exemplo, e, quando necessário, complementação com ultrassonografia, em determinada faixa etária e periodicidade, e em mulheres sem sinais aparentes da doença. O propósito é identificar alterações sugestivas de malignidade e encaminhá-las para investigação.

Hoje, diante da importância da mamografia e do ultrassom, vamos dar um maior foco nestes dois exames. Para saber como eles funcionam, e qual deles é o melhor para o seu caso, continue conosco.

O que é um ultrassom das mamas?

O ultrassom usa ondas sonoras para formar imagens do tecido mamário. Durante o procedimento, o profissional aplica o gel na mama a ser estudada e desliza um instrumento em forma de “caixa” (transdutor) sobre ela.

O transdutor envia ondas sonoras para a área da mama que está sendo testada e recebe um feedback semelhante ao de um eco ao ricochetear no tecido corporal. Este feedback é transformado em imagens que, por sua vez, são produzidas e gravadas em um computador.

Como o ultrassom funciona para a detecção do câncer de mama?

O ultrassom é o principal exame complementar à mamografia na detecção do câncer de mama, principalmente porque pode detectar alterações nas mamas densas e diferenciar lesões sólidas das císticas, além de outras alterações no tecido.

O ultrassom das mamas também é útil para guiar agulhas a uma área alvo, com a finalidade da biópsia, da inserção de um marcador ou da aspiração de células/cistos.

Por fim, o ultrassom é o exame mais utilizado após a realização da mamografia e, naquelas mulheres muito jovens ou grávidas, a principal opção para esclarecimento diagnóstico.

Benefícios do ultrassom das mamas

O ultrassom é importante para esclarecimento e diagnóstico do câncer de mama. Afinal, o procedimento é:

  • seguro;
  • indolor;
  • amplamente disponível;

Limitações do ultrassom

O ultrassom é um exame operador dependente. Por isso, está sujeito à interpretação e experiência de quem o executa.

Além disso, ele não mostra microcalcificações (acúmulo minúsculo de cálcio nos tecidos mamários), identificados na mamografia que, dependendo de sua forma, distribuição e quantidade, podem ser um sinal precoce do câncer de mama.

O que é uma mamografia?

A mamografia usa raios-x para capturar imagens do tecido mamário. É rotineiramente indicada para mulheres com mais de 40 anos e assintomáticas, com a finalidade de rastreamento.

A paciente é colocada, geralmente, “em pé”, e tem sua mama posicionada entre duas placas do mamógrafo. Enquanto as imagens são feitas, a mulher deve ficar imóvel por poucos segundos para a realização das incidências básicas e/ou adicionais.

Como a mamografia funciona para a detecção do câncer de mama?

A mamografia digital é a impressão do tecido mamário em uma placa especial em determinados ângulos que, por sua vez, são transformados em pixels e montados em um computador para estudo.

Benefícios da mamografia

A mamografia é eficaz para determinar se os seguintes sinais indicam a presença de câncer de mama:

  • calcificações agrupadas;
  • nódulos;
  • alterações da arquitetura mamária;
  • pele espessada;
  • retrações mamárias.

Com o advento da mamografia e seu uso em larga escala, as calcificações se tornaram o sinal mais precoce de uma possibilidade de câncer de mama. Elas são um indicativo de uma forma inicial e que precede o carcinoma invasor (CDI) - o carcinoma ductal in situ (CDIS).

CDIS são células anormais presentes no interior dos ductos mamários que ainda não invadiram o tecido circunjacente.

Limitações da mamografia

As mamografias, mesmo sendo consideradas a primeira opção de rastreamento do câncer de mama no momento, ainda possuem suas limitações. São elas:

  • as mamas densas podem obscurecer determinadas lesões da mama;
  • as mamografias exigem um bom padrão de qualidade de imagem e treinamento adequado para emissão de laudos sólidos;
  • e, infelizmente, as mulheres, devido ao pequeno desconforto, deixam de fazer o exame;
  • é um exame restrito em algumas regiões do país.

E, finalmente: a qual destes exames você deve recorrer?

A mamografia é o principal teste de rastreamento em mulheres que não apresentam sintomas.

Embora o ultrassom das mamas tenha evoluído muito, não é reconhecido como exame ​​para o rastreamento do câncer de mama em pacientes assintomáticas. No entanto, a sua aplicação como exame complementar em mamas densas, avaliação de nódulos identificados na mamografia e guiando agulhas durante exames diagnósticos está consagrado.

Finalmente, é importante lembrar que nenhuma dessas tecnologias diagnostica câncer, mas sim detectam anormalidades que devem ser esclarecidas e submetidas a uma biópsia.

Vale ressaltar que cada caso é diferente e, mais importante, vai além de apenas uma escolha entre ultrassom das mamas e mamografia. A recomendação principal é seguir o plano de tratamento do médico que, na maioria das vezes, inclui mamografias regulares e, se necessário, ultrassonografias em caso de sintomas.

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