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Câncer: quais os fatores de risco comprovados

07 fev 22
11 min
07 fev 22
11 min

Atualmente, o câncer provoca uma em cada oito mortes no mundo, e estes números tendem a subir.

A doença pode atingir qualquer pessoa, porém, algumas têm um risco maior de desenvolverem a doença. Aproximadamente 30 a 50% dos casos de câncer poderiam ter sido prevenidos por meio de mudanças no estilo de vida e afastando fatores ambientais.

Nas últimas décadas, cientistas do mundo inteiro têm se dedicado a pesquisas sobre esse mal, tentando estabelecer as causas, fatores de risco e medidas de prevenção contra ele. Porém, as evidências são contraditórias e muitas vezes difíceis de serem interpretadas.

Com o objetivo de esclarecer a verdadeira relação entre a exposição aos fatores de risco e o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, o World Cancer Research Fund e o American Institute for Cancer Research se uniram, 25 anos atrás, em um projeto ambicioso.

Desde 1997, eles periodicamente publicam relatórios que analisam milhares de trabalhos científicos pelo mundo e descrevem as conclusões e recomendações dos especialistas.

O projeto, chamado de CUP (Continuous Update Project), propicia a integração entre cientistas de todo o mundo. Eles compartilham suas descobertas e estas são interpretadas por um painel de especialistas.

Juntos, esses cientistas dedicaram tempo e muito esforço para criar uma série de recomendações valiosas na prevenção do câncer e de outras doenças crônicas.

Esse artigo resume os principais pontos do Third Expert Report: (Diet, nutrition, Physical activity and Cancer: a global perspective). Vamos lá?

Visão geral: o papel da nutrição, atividade física e gordura corporal no risco de câncer

Segundo os especialistas, a nutrição, atividade física e obesidade são os principais fatores relacionados ao câncer.

Nutrição

A dieta contém substâncias não nutritivas que influenciam no metabolismo, como fitoquímicos, fibras e cafeína. Além disso, pode conter elementos nocivos como o arsênico, por exemplo.

Os vegetais e frutas contém diversos micronutrientes e fitoquímicos, alguns com efeito protetor contra o câncer. São eles:

  • Fibras dietéticas: alimentam a microbiota intestinal saudável, promovendo a produção de substâncias antiinflamatórias como o butirato, que previne o câncer de cólon.
  • Carotenóides: presentes nas frutas e vegetais amarelos, alaranjados e vermelhos, e nos ovos.
  • Ditioltiona e isotiocianato: presentes nos vegetais crucíferos como brócolis, couve e repolho.
  • Flavonóides: presentes no chá, café, mirtilo, maçã, cebola, azeite, chocolate, canela e vinho tinto.
  • Resveratrol: sementes e películas de uva, vinho tinto e pele do amendoim.

Além desses, as frutas e vegetais contêm vitamina C, E, selênio e folato. O consumo regular de todos esses elementos reduz o risco de câncer.

A carne vermelha cozida em altas temperaturas contém compostos cancerígenos. Além disso, o alto teor de sal dos processados danifica a mucosa do estômago e causa inflamação.

O consumo de álcool também aumenta o risco de câncer. Seu metabolismo forma compostos cancerígenos e radicais livres.

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Atividade física

Existem fortes evidências de que a prática regular de exercícios reduz o risco de câncer. Ela melhora o sistema imunológico, controla os níveis de insulina e reduz o dano oxidativo ao organismo.

Obesidade

A obesidade é um dos principais fatores de risco para o câncer, pois é promotora de inflamação e cria um ambiente favorável para a multiplicação das células e ocorrência de metástases.

Manter um peso saudável é uma das medidas mais eficazes na prevenção do câncer.

Fatores relacionados a tipos específicos de câncer

O relatório classifica a associação do fator de risco ou proteção em:

  • Convincente: forte evidência da associação.
  • Provável: evidência moderada de associação, porém ainda forte o suficiente para gerar uma recomendação.
  • Sugerida: as evidências sugerem uma associação, porém a qualidade dos dados não era adequada, ou eles eram inconsistentes nos diferentes trabalhos. Não são incluídas nas recomendações.

Fatores que aumentam o risco de câncer

Associação
convincente
Associação
provável
Associação
sugerida
Aflatoxinas Câncer de fígado
Dieta pobre em vegetais não glicêmicos Câncer colorretal
Dieta pobre em frutas Câncer colorretal e de estômago
Carne vermelha Câncer colorretal Câncer da nasofaringe, esôfago, pulmão, estômago e pâncreas
Carne processada Câncer colorretal Câncer da nasofaringe, esôfago, pulmão, estômago e pâncreas
Produtos lácteos Câncer de próstata
Dieta rica em cálcio Câncer de próstata
Alimentos preservados em sal Câncer de estômago
Chá mate (temperatura elevada) Câncer de esôfago Câncer de orofaringe
Bebidas alcoólicas (> 3 drinques por dia) Câncer de orofaringe, esôfago, fígado, câncer colorretal e de mama pós menopausa Câncer de estômago e mama pré menopausa Câncer de pulmão, pâncreas, pele
Índice elevado de gordura corporal Câncer de esôfago, pâncreas, fígado, colorretal, mama pós menopausa, endométrio, rim Câncer da orofaringe, estômago, vesícula biliar, ovário, próstata Câncer de cólon
Suplementos com alta dose de beta caroteno Câncer de pulmão (em fumantes ou ex-fumantes)
Ganho de peso na idade adulta Câncer de mama pós-menopausa
Altura na idade adulta Câncer colorretal, de mama e ovário Câncer do pâncreas, endométrio, próstata, rim, pele (melanoma)
Arsênico na água potável Câncer de pulmão

Fatores que reduzem o risco de câncer

Associação
convincente
Associação
provável
Associação
sugerida
Cereais integrais Câncer colorretal
Fibras alimentares Câncer colorretal
Dieta rica em vegetais não glicêmicos Câncer de orofaringe, esôfago, pulmão e mama
Dieta rica em frutas Câncer de esôfago e pulmão
Frutas cítricas Câncer de estômago
Consumo de peixe Câncer colorretal e de fígado
Produtos lácteos Câncer colorretal Câncer de mama pré-menopausa
Dieta rica em cálcio Câncer de mama
Café Câncer de fígado e endométrio Câncer de orofaringe, pele
Chá Câncer de bexiga
Alimentos contendo retinol (vitamina A1 - peixes gordurosos, fígado, queijo e manteiga) Câncer de pulmão
Vitamina D (alimentos ou suplementos) Câncer colorretal
Suplementos de cálcio (>200mg/dia) Câncer colorretal
Atividade física moderada a intensa Câncer de cólon Câncer de mama e endométrio Câncer de esôfago, pulmão, fígado
Lactação Câncer de mama Câncer de ovário

O projeto disponibiliza uma ferramenta interativa com informações completas sobre cada um dos itens citados e sua relação com o câncer (em inglês). Para acessá-la, basta clicar aqui

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A seguir, discutiremos cada uma das recomendações descritas no relatório.

Recomendações para a prevenção do câncer

As recomendações do comitê para evitar as causas do câncer incluem aspectos da dieta, atividade física e peso. Elas devem ser adotadas em conjunto, ocasionando uma mudança no estilo de vida que resulta na redução do risco para esse mal.

Além disso, doenças cardiovasculares, deficiências nutricionais, obesidade, diabetes e outros problemas também podem ser evitados pelas mesmas medidas.

Infográfico de recomendações para a prevenção do câncer

Adaptado do Third Expert Report, 2018.

1. Manter um peso saudável

Manter o peso dentro da faixa saudável e evitar o ganho de peso na idade adulta é uma das principais medidas contra o câncer.

OBJETIVOS:

  1. Durante a infância e adolescência, manter o peso no limite inferior da faixa saudável.
  2. Durante a vida, manter o peso dentro da faixa saudável.
  3. Evitar o ganho de peso e o aumento da circunferência abdominal na idade adulta.

O excesso de peso corporal está relacionado a 12 tipos diferentes de câncer:

  • Associação convincente: câncer de esôfago, pâncreas, fígado, colorretal, mama pós-menopausa, endométrio e rim.
  • Associação provável: câncer de orofaringe, estômago, vesícula biliar, ovário e próstata.

Outras doenças também estão associadas à obesidade, como:

O controle do peso e a prevenção da obesidade devem começar desde a infância, mantendo o peso no limite inferior da faixa recomendada.

Para atingir esses objetivos, deve-se adotar uma dieta saudável e praticar atividades físicas regulares. Além disso, deve-se limitar o consumo de fast foods, comidas processadas e bebidas adoçadas.

2. Praticar atividades físicas

Exercitar-se regularmente é uma das principais armas na prevenção do câncer e manutenção da saúde como um todo

OBJETIVOS:

  1. Praticar no mínimo 150 minutos por semana de atividades aeróbicas moderadas ou 75 minutos por semana de atividades intensas;
  2. Limitar hábitos sedentários como passar muito tempo na tela.

A prática de atividades físicas reduz diretamente o risco de câncer de cólon, mama e endométrio. Por controlar a obesidade, os exercícios também reduzem indiretamente o risco de outros tipos de câncer.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde para adultos é praticar pelo menos 150 minutos por semana de atividades aeróbicas moderadas, ou 75 minutos por semana de atividades intensas.

  • Atividades moderadas: caminhada, ciclismo, tarefas da casa, jardinagem, natação, dança.
  • Atividades intensas: corrida, natação e ciclismo intensos, ginástica aeróbica e esportes de quadra.

Crianças e adolescentes precisam de 60 minutos por dia de exercícios físicos. Para prevenção do câncer, quanto mais exercício, melhor!

A prática regular de atividades físicas também reduz o risco de doença coronariana, pressão alta, acidente vascular cerebral, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, depressão e diminui a mortalidade de forma geral.

3. Dieta rica em cereais integrais, vegetais, frutas e grãos

Uma dieta saudável é essencial para a saúde. A maior parte do prato deve conter estes super alimentos.

OBJETIVOS:

  1. Consumir pelo menos 30g de fibras alimentares por dia;
  2. Incluir em todas as refeições alimentos integrais, vegetais não glicêmicos, frutas e legumes como feijão e lentilha;
  3. Consumir pelo menos 5 porções de vegetais não glicêmicos e frutas por dia (400g);

Os alimentos de origem vegetal, não processados, são ricos em nutrientes e fibras. Eles reduzem o risco de câncer colorretal e de obesidade.

Recomenda-se o consumo de, pelo menos, 5 porções de vegetais e frutas por dia, totalizando 400 mg. Inclua na maioria das refeições:

  1. Cereais integrais: arroz, trigo, aveia, cevada e centeio. (evitar o milho, pela sua alta carga glicêmica)
  2. Pseudocereais: quinoa e chia;
  3. Vegetais não glicêmicos: folhas verdes, brócolis, quiabo, berinjela, abobrinha, aspargos, cebola, chuchu, couve flor, cenoura, aipo, rabanete, pimentão, repolho, tomate (evitar batata, beterraba, mandioca, inhame).
  4. Frutas: comer a maior variedade possível, especialmente de frutas com baixa carga glicêmica (comer quantidades moderadas de ameixa, pêssego, mamão, banana, figo e uva).

4. Evitar o consumo de fast food e alimentos processados ricos em gordura e carboidratos

Limitar esse tipo de alimento ajuda no controle do peso e na prevenção de doenças crônicas, entre elas o câncer

OBJETIVOS:

  1. Evitar alimentos processados ricos em gordura e carboidratos, altamente calóricos e pobres em nutrientes.

Os alimentos industrializados, assim como os “fast foods”, são ricos em calorias e pobres em nutrientes. Portanto, devem ser consumidos esporadicamente e não fazerem parte do hábito alimentar da família.

Alguns exemplos são: sanduíches, batata frita, bebidas adoçadas, chips, cereais industrializados, bolos, pães, biscoitos, sorvete, maionese, molhos de salada, molhos prontos para massas, ketchup, margarina e doces industrializados.

Consumir alimentos com alta carga glicêmica promove obesidade e aumenta o risco de câncer uterino e, indiretamente, de outros tipos de câncer e doenças crônicas.

5. Limitar o consumo de carne vermelha e processadas

Limitar esse tipo de alimento ajuda no controle do peso e na prevenção de doenças crônicas, entre elas o câncer

OBJETIVOS:

  1. Consumir quantidades moderadas de carne vermelha (boi, porco e cordeiro);
  2. Evitar carnes processadas.

Existem fortes evidências de que o consumo de carne vermelha e carnes processadas é uma das possíveis causas do câncer colorretal.

A carne vermelha é uma boa fonte de proteína, ferro, zinco e outros micronutrientes. Porém, seu consumo não é essencial para a manutenção de um bom estado nutricional.

Se consumida, a carne vermelha deve ser limitada a três porções por semana, totalizando 350 a 500 g (peso da carne cozida).

Como alternativa à carne vermelha, a proteína dietética pode ser adquirida de várias fontes:

  • frango, peixe e frutos do mar;
  • ovos;
  • produtos lácteos;
  • cereais (arroz, trigo, aveia, cevada e centeio);
  • legumes (feijão, soja, lentilha, ervilha, vagem, grão de bico).

Carnes processadas são aquelas submetidas a métodos para modificar o sabor ou para melhorar a conservação como salgar, curar, fermentar ou defumar. São geralmente calóricas, ricas em sal e em substâncias carcinogênicas.

Os embutidos, por exemplo, são preservados com nitrito de sódio e nitrato. Eles originam um composto chamado nitrosamina (especialmente durante a fritura), substância considerada cancerígena. São exemplos de alimentos embutidos:

  • presunto;
  • peito de peru;
  • mortadela;
  • copa;
  • tender;
  • paio;
  • salame;
  • salsicha;
  • linguiça;
  • nuggets.

As carnes processadas devem ser evitadas ao máximo. Mesmo pequenas quantidades podem elevar o risco de câncer.

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6. Limitar o consumo de bebidas com adição de açúcar

Consumir água e, esporadicamente, outras bebidas como café e chá não adoçados.

OBJETIVOS:

  1. Não consumir bebidas adoçadas com açúcar de nenhum tipo.
  2. Reduzir o consumo de sucos de frutas, mesmo os naturais.

Bebidas como refrigerantes, energéticos, bebidas esportivas, água com sabor, sucos industrializados, café e chá adoçados com açúcares contribuem para a obesidade, cáries e aumentam o risco de vários tipos de câncer.

Para manter uma hidratação adequada, a água é a melhor opção. Chá e café não adoçados podem ser consumidos moderadamente.

Bebidas contendo adoçantes artificiais não são recomendadas, porém, não há evidências de que estejam associadas a um maior risco de câncer.

7. Limitar o consumo de bebidas alcoólicas

Para a prevenção do câncer, o melhor é não consumir álcool

OBJETIVOS:

  1. Evitar bebidas alcoólicas.

O consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, está associado a vários tipos de câncer como:

  • associação convincente: orofaringe, esôfago, fígado, câncer colorretal e de mama pós-menopausa.
  • associação provável: câncer de estômago e mama pré-menopausa.
  • associação sugerida: pulmão, pâncreas, pele.

Alguns estudos sugerem que pequenas doses diárias de álcool reduzem o risco de doenças cardiovasculares. Apesar disso, seu consumo não é recomendado pelos especialistas.

8. Não usar suplementos com o objetivo de prevenir o câncer

As necessidades nutricionais devem ser alcançadas por meio da dieta, e não de suplementação

OBJETIVOS:

  1. Evitar suplementos;
  2. Enriquecer a dieta para que ela atenda às necessidades nutricionais do organismo.

Para a maioria das pessoas, uma dieta rica e variada supre a necessidade total de nutrientes e exerce seu papel na prevenção do câncer. Não há vantagem adicional em consumir suplementos industrializados.

Quando necessário, a suplementação deve ser prescrita por um profissional capacitado. Algumas situações em que podem ser necessários suplementos são: gravidez, anemia ferropriva e osteoporose.

Alguns compostos estão associados a um maior risco de câncer, como os suplementos com altas doses de betacaroteno. Eles causam câncer de pulmão em fumantes e ex-fumantes.

Quanto à suplementação de cálcio, embora tenha demonstrado efeito protetor no câncer colorretal, existem evidências de efeitos adversos em outros órgãos.

9. Para as mães: amamentem seus bebês

A amamentação beneficia a mãe e o bebê

OBJETIVOS:

  1. Amamentar o bebê exclusivamente no seio durante 6 meses e, depois, com a alimentação complementar até os dois anos de idade.

Amamentar traz benefícios incríveis para mãe e filho. Um deles é reduzir o risco da mãe desenvolver câncer de mama.

Além disso, o bebê em aleitamento materno desenvolve mais rápido seu sistema imunológico e está protegido de infecções. A criança tem menos chance de ser obesa na vida adulta, protegendo-a, assim, de vários tipos de câncer.

A recomendação é que o bebê seja amamentado no seio, exclusivamente, durante 6 meses. Após a introdução da alimentação complementar, manter o aleitamento, se possível, até os dois anos de idade.

10. Após o diagnóstico de câncer: seguir as recomendações da melhor forma possível

O paciente em tratamento ou remissão de câncer deve conversar com seu médico sobre as recomendações e definir o que está indicado para ele

OBJETIVOS:

  1. Sobreviventes de câncer devem receber orientações sobre dieta, atividade e as outras recomendações.

A qualidade de vida e sobrevivência de pacientes com câncer pode ser melhorada por meio de intervenções como dieta saudável, controle do peso, atividade física e apoio emocional.

Mudanças no estilo de vida podem reduzir a chance de doenças crônicas e o aparecimento de outro câncer, no futuro.

Evidências específicas

Essas recomendações abordam aspectos específicos de determinadas regiões ou itens cujas informações foram incompletas, ou divergentes.

Altura e peso ao nascimento

Existem evidências de que adultos mais altos têm maior risco de alguns tipos de câncer como:

  • associação convincente: câncer colorretal, de mama e ovário.
  • associação provável: câncer de pâncreas, endométrio, próstata, rim e pele (melanoma)

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A altura não se relaciona diretamente com o câncer, mas é um marcador de fatores genéticos, ambientais, hormonais e nutricionais atuantes durante a gestação, infância e adolescência.

Existem fortes evidências de que os motivos que levam a um peso alto ao nascimento, e suas consequências, estão associados ao desenvolvimento de câncer de mama pré-menopausa.

Arsênico na água

O arsênico, utilizado na agricultura, mineração e indústria, é um agente cancerígeno conhecido e pode contaminar a água.

Os países mais afetados pela contaminação são Bangladesh, China e Índia.

Aflatoxinas

Alguns alimentos podem se contaminar com aflatoxinas produzidas por fungos. Comidas potencialmente contaminadas são: cereais, especiarias, amendoim, pistache, castanha do Pará, sementes, frutas secas e figos.

O consumo elevado de aflatoxinas é uma das principais causas do câncer no fígado.

Chá mate

O chá mate consumido em altas temperaturas, como é comum no sul do Brasil (chimarrão), está relacionado ao câncer de esôfago.

Alimentos preservados em sal

Em alguns países, como na Ásia, é frequente conservar legumes e peixes no sal. Existem fortes evidências da associação entre o consumo desses alimentos e o câncer de estômago.

Café

O café contém vários ingredientes bioativos que protegem contra vários tipos de câncer:

  • associação provável: protege contra câncer de fígado e do endométrio;
  • associação sugerida: protege contra câncer da orofaringe e de pele.

Produtos lácteos e cálcio

Existem fortes evidências de que o consumo de produtos lácteos e suplementos de cálcio protegem contra o câncer colorretal.

Por outro lado, alguns trabalhos sugerem que o leite e derivados aumentam o risco de câncer de próstata.

Enfim...

Recomendações sobre a prevenção do câncer e de outras doenças crônicas estão amplamente disponíveis em todo o mundo. Porém, muitas pessoas não têm acesso às informações ou não lhes dão a devida importância.

Portanto, ações para conscientização da população precisam partir do governo, dos profissionais de saúde e de cada um de nós. Compartilhe esse conteúdo com quem você ama. Juntos, iremos fazer a diferença na saúde e no bem-estar de muita gente!

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